PORQUE CADA CERVEJA TEM UM GOSTO DIFERENTE?

Saiba como cada etapa do processo de fabricação influencia  seu sabor

As peças-chave do processo de fermentação ocorrem na natureza todos os dias. Organismos unicelulares no ar interagem com grãos ou outros vegetais que contêm açúcar. Os organismos - leveduras - se alimentam do açúcar, transformando-o em álcool e dióxido de carbono.

O processo de fabricação de cervejas artesanais é obviamente mais complexo, mas parecido como preparar uma refeição. Os principais fatores que afetam o resultado são os ingredientes, a temperatura e o tempo. Aqui estão as principais etapas:


  1. Maltagem: os grãos, geralmente a cevada, criam o corpo e a espinha dorsal de uma cerveja. Eles definem sua doçura e seu teor alcoólico. Além de contribuírem com o sabor e o aroma, também determinam a aparência. A maltagem é o processo que leva o grão a germinar e quebrar suas reservas de amido. Depois, os grãos são secos em temperaturas variadas para criara diferentes níveis de doçura. Além disso, os grãos não maltados (adjuntos), em pequenas quantidades, podem adicionar aromas e texturas.
  2. Brassagem: a água para a produção de cerveja, conhecida como "licor", é normalmente preparada para ter um determinado conteúdo mineral. A água mole (isenta de sais como cálcio, magnésio e ferro) é ideal para cervejas mais claras, enquanto que a dura tem uma composição mineral que combina com a fabricação das mais escuras. O malte é mergulhado no licor e aquecido entre 60 e 70 graus centigrados de uma a duas horas, acelerando o processo das enzimas ao converter o amido em açúcares fermentáveis. Temperaturas mais altas geram uma cerveja mais doce e com menos álcool. O resultado da brassagem é um liquido conhecido como "mosto".
  3. Fervura: o mosto entra em uma caldeira, onde é fervido, e lúpulos são adicionados, liberando ácido e interrompendo a ação das enzimas. O lúpulo é adicionado em diferentes estágios da fervura para dar sabor, amargor e aroma. As propriedades do lúpulo diferem de acordo com a região do cultivo. O lúpulo na Europa, África e Ásia tende a ser terroso, picante e com gosto de grama. Já o produzido nas Américas e Oceania em geral é cítrico, frutado , resinoso e com aroma de pinho. Ervas, especiarias e outros ingredientes, como cascas de frutas cítricas, pode ser adicionados na fervura.
  4. Fermentação: bactérias, micro-organismos e organismos unicelulares, como a levedura, estão a nossa volta. No entanto, são necessárias variedades específicas para fazer a cerveja. As leveduras agem em uma temperatura elevada (para ales) ou em uma temperatura menor (para lagers), dependendo da variação. Os açucares deixados para trás formam a doçura, enquanto que o açúcar do qual o levedo se alimenta determina o teor alcoólico e a carbonatação. A levedura também pode dar notas frutadas conhecidas como "ésteres", como banana, chiclete, cravo e maçãs, que são frequentes em cervejas de trigo não filtradas.
  5. Acondicionamento e Envase: depois da fermentação, a cerveja é colocada em recipientes de acondicionamento. É possível adicionar mais lúpulo para melhorar o aroma e o sabor. Em alguns casos, transfere-se a cerveja em tonéis para passarem pela fermentação secundária. A bebida pode ser filtrada em diferentes níveis e transferida para tanques frios de acondicionamento, barris ou garrafas.

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Fonte: Super Guia da Cerveja

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